Dicas para proteger sua saúde mental em tempos de isolamento social
Por Ana Carolina Rabêlo – Gerente de Gestão de Pessoas do SecoviGoiás
A pandemia do novo coronavírus se espalhou rapidamente pelo mundo e o risco que a COVID-19 oferece nos colocou em uma situação incomum: o isolamento social. Evitar sair de casa é fundamental para conter o avanço da doença, além de cuidados com a higiene, como lavar bem as mãos, reforçar a limpeza dos ambientes, praticar etiqueta respiratória e outros. Mas, com toda essa mudança de rotina e a sensação de “perda de liberdade” e “solidão”, como podemos manter saudáveis nossos estados mental e emocional?
Elencamos algumas dicas para manter corpo, mente e espírito funcionando em harmonia e minimizar os efeitos da ansiedade trazida por esse momento tão conturbado.
CUIDADO COM O EXCESSO DE INFORMAÇÕES
Procure não ficar o dia todo exposto ao bombardeio de notícias. Selecione um tempo para acessar os acontecimentos e atualizações do dia e busque por fontes confiáveis de informação. O excesso de conteúdo negativo eleva os níveis de preocupação e estresse que podem afetar, inclusive, nossa saúde física.
CUIDE DO SEU CORPO
Se alimente de maneira saudável e regular. Cuidado para não se distrair e comer mais do que o necessário, se hidrate bastante e pratique exercícios físicos em casa. Evite o abuso de álcool, açúcar e drogas, principalmente, nesse período tão estressante e negativo, capaz de potencializar os efeitos prejudiciais dos vícios.
CUIDE DAS RELAÇÕES DENTRO DE CASA
O convívio em tempo integral com as pessoas da nossa casa pode gerar desavenças e estresse, mas, muita calma e paciência!É importante aproveitar esse tempo para aprofundar os relacionamentos, conversar mais, entender as necessidades uns dos outros (inclusive de tempo e espaço) erealizar atividades que envolvam todos para estreitar os laços.
FAÇA COISAS QUE VOCÊ GOSTA
Aproveite o tempo disponível para assistir filmes e séries, ler alguns livros, realizar cursos online, ouvir as músicas que gosta, praticar artesanato, yoga, jogos ou qualquer outra atividade que te relaxe e te desconecte um pouco de tanta tensão.
BUSQUE DESENVOLVER A RESILIÊNCIA
Analise a situação de forma realista, mas sem entrar em pânico. Tente perceber o que você pode aprender com tudo isso, reflita sobre suas ações e seus comportamentos e procure evoluir, adotar novos hábitos. Dê um novo significado para as coisas!
PRATIQUE A EMPATIA E O ALTRUÍSMO
Em tempos de dificuldade descobrimos que existem diversas formas de ajudar quem precisa. Seja empático e entenda que o sofrimento é global, mas algumas pessoas estão mais vulneráveis ainda. Ajudar o próximo não faz bem apenas para quem recebe, mas também para quem doa! Seja com alimentos, roupas, dinheiro, tempo ou apenas carinho, descubra como você pode ajudar outro ser humano.
TENTE ESTABELECER UMA ROTINA
A rotina é importante para nos sentirmos seguros, úteis e produtivos, portanto, organize seu cronograma diário ou semanal para se manter ativo, mas de forma equilibrada entre o trabalho, cuidados com a casa, cuidados com você mesmo e o tempo com a família. Se conseguir, tente colocar em ordem aquelas coisas que você nunca encontra tempo para fazer, como arrumar o armário, fazer aquela faxina ou pequenos reparos na casa.
UTILIZE A TECNOLOGIA PARA MANTER CONTATO COM AS PESSOAS
Esse é um bom momento para retomarmos o hábito de ligar para os nossos amigos e familiares e aquecer as relações, mesmo com o distanciamento físico. Agende chamadas compartilhadas com seus amigos, familiares, pais e avós. Procure manter conversas regulares com todos que são importantes para você e se preocupe com o bem estar deles. O isolamento social não significa desinteresse afetivo.
SE PRECISAR, PEÇA AJUDA!
Se você se sentir muito sobrecarregado, ansioso, depressivo, com pensamentos negativos ou até suicidas, não ignore seu sofrimento e procure ajuda médica, psicológica ou de seus familiares e amigos imediatamente. É importante não se distanciar afetivamente das pessoas importantes para você, principalmente nesse processo que o mundo todo enfrenta. Não é vergonha pedir ajuda!